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Channel: ATALAIA - V.N.BARQUINHA
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Os três concelhos que se fundiram num só

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Na origem dos concelhos estão as outorgas das cartas de foral ou de privilégios, em circunstâncias muito especiais quer por senhores quer pelos monarcas tendo por objetivos a recompensa dos serviços prestados, o chamamento de pessoas para o povoamento de um lugar, no sentido de lhe dar estabilidade e perenidade bem como criar as condições para a sedentarização das gentes numa clara politica de ordenamento do território tendo por sentido último a defesa estratégica de um reino a florescer. 
Por isso a origem dos concelhos tem a sua génese na outorga destes documentos, as cartas de foral ou privilégios dos concelhos de Atalaia, Paio de Pelle e Tancos.

No período antecedente à reforma liberal vigorou o regime jurídico criado pelo Regimento dos oficiais das cidades, vilas e lugares destes reinos de 1504, cujas normas passaram posteriormente a constar das ordenações Manuelinas e Filipinas..
Os concelhos foraleiros de Atalaia, Paio de Pelle e Tancos foram extintos pela Reforma de Passos Manuel, através do Decreto de 6 de Novembro de 1836, que dissolveu 498 concelhos em Portugal Continental. 
O objeto de tal diploma era a criação de maiores circunscrições municipais procurando suprimir a existência de “concelhos pobríssimos” de modo a possibilitar que esta fusão os munisse de melhores meios financeiros. É nesta data que é criado um novo concelho no nosso território com a designação de Vila Nova da Barquinha e que anexa os anteriores três concelhos. 
O país foi assim dividido em distritos, concelhos e freguesias, sendo os distritos dirigidos por um administrador-geral, os concelhos por um administrador e as freguesias por um regedor. Os órgãos passaram a ser a junta administrativa, a câmara municipal e a junta da paróquia.
Por alvará de 27 de junho de 1839 será, três anos depois, concedido o título de Vila à Barquinha e criado o seu brasão de armas que podemos ver acima.




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Almourol
Lenda do CRUEL DOM RAMIRO
Nos primeiros tempos da Reconquista, Dom Ramiro, um cavaleiro cristão, regressava orgulhoso de combates contra os muçulmanos quando encontrou mãe e filha, ambas mouras. A mais jovem trazia uma bilha de água, que assustada deixou cair, dada a rudeza com que o cavaleiro lhe pediu água. Irado, logo ali matou as duas pobres mulheres; e eis senão quando, surgiu um jovem mouro, que era nem mais nem menos, o filho e o irmão das vítimas, que de imediato foi aprisionado.
Dom Ramiro levou o cativo para o seu castelo, onde viva com a sua esposa e filha; às quais o prisioneiro mouro planeou assassinar em represália. Contudo, se à mãe passou a dar-lhe um veneno de ação lenta, acabou por se apaixonar pela filha, a quem o pai planeava casar com um cavaleiro da sua fé. Correspondido pela jovem, que entretanto tomara conhecimento dos planos do progenitor, os apaixonados deixaram o castelo e desapareceram para sempre.
Reza a lenda que, nas noites de São João, o casal pode ser visto abraçado no alto da torre de menagem e, a seus pés, implorando o perdão, o cruel Dom Ramiro.

(Fonte: Portugal Antigo e Moderno”, PINHO LEAL, Augusto Soares D’Azevedo Barbosa de).

“O valor das feiras e dos mercados na região”, por Fernando Freire

O cais de Tancos é um encantador mosaico de memórias, estórias de vida e paisagem

A primeira ponte sobre o Tejo – A obra de arte ‘Ponte da Praia do Ribatejo’, para a qual reclamamos atenções e cuidados, por Fernando Freire

Igreja Matriz de Atalaia, Vila Nova da Barquinha, um dos mais belos exemplares da arquitetura renascentista em Portugal”

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 https://www.mediotejo.net/os-achados-descobertos-nas-escavacoes-arqueologicas-em-almourol-por-fernando-freire/

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