Verificou-se no ano de 2015, na região centro, um crescimento de 15% de turistas. Estamos a trabalhar para que os resultados de 2016 sejam, ainda melhores. O turismo cultural na nossa região, como é público e notório, é um dos segmentos crescentes e uma indústria atrativa dado o seu estímulo à atividade cultural e o seu papel inegável na economia local com a prática reiterada de atos de comércio, que geram enorme riqueza.
O “fatalismo” que marcou durante décadas a promoção da cultura no nosso território está, nos dias de hoje, superado.
Nas margens da Barquinha, junto do rio Tejo, outrora um local subaproveitado, onde em tempos de antanho, era praticada a agricultura, nasceu um Parque Ribeirinho com 7 hectares, ao qual foi atribuído o Prémio Nacional de Arquitetura Paisagista em 2007. Desde a sua inauguração, visitaram o Parque milhares de pessoas, quer pela zona envolvente e proximidade do rio, quer pelas condições dos cais onde chegam milhares de canoas que descem o Tejo, quer pelas zonas de lazer, parque de merendas e quiosques inseridos em sombras de árvores centenárias, quer pelo espaço onde as crianças podem brincar em liberdade plena.
Entretanto, foram criados à volta do parque infraestruturas para acompanhar o fluxo de pessoas de que são exemplo o posto de turismo, loja, quiosques, cervejaria, centro náutico, hotéis, alojamento rural, banco, clínica, loja do cidadão, escola de música, etc.
Em 2012, tendo em vista a regeneração urbana da vila, foi criado o Parque de Escultura Contemporânea Almourol e a Galeria do Parque, um espaço para exposições gerido em parceria com a Fundação EDP. Nesse mesmo ano era criado o Centro Integrado de Educação em Ciências.
Em 2013 foi inaugurado o Centro de Estudos de Arte Contemporânea, em parceria com o Instituto Politécnico de Tomar, com ateliês de desenho e pintura, marionetes, teatro e fotografia/vídeo.
Em 2015 surgem as residências artísticas também resultantes da parceria com a Fundação EDP, e a Galeria de Santo António, junto da Igreja Matriz de Vila Nova da Barquinha.
Em 2016 começam a surgir as primeiras casas regeneradas. A aposta na regeneração urbana, com incentivos fiscais, é determinante para o crescimento e qualidade de vida em Vila Nova da Barquinha.
Também não foi olvidada a aposta na gastronomia, como produto turístico. Têm sido desenvolvidos anualmente eventos ligados aos recursos endógenos: “Mês do Sável e da Lampreia”, “Festival do Peixe do Rio” e “À mesa com azeite”.
Ademais, as particularidades naturais de Vila Nova da Barquinha proporcionam grande número de atividades desportivas pelo que, quer no rio (canoagem e motonáutica), quer no solo (BTT e caminhadas), quer no ar (paraquedismo e saltos tandem), vamos continuar a incentivar estas atividades de desporto e lazer.
Pensámos em valorizar e a preservar o Castelo de Almourol. Concluída a sua recente musealização, vamos avançar com beneficiações paisagísticas na ilha, bem como criar melhores condições de mobilidade para os turistas. A animação não será esquecida, pelo que durante o verão irão ocorrer eventos culturais ligados à época medieval – teatro e música.
Estamos a valorizar as visitas guiadas à Igreja da Atalaia.
Fizemos reuniões com os agentes económicos para criar sinergias de oferta de produtos em rede (gastronomia, alojamento, paraquedismo, hipismo, canoagem, etc.)
No dia 18 de fevereiro colocámos nas redes sociais o vídeo “Vila Nova da Barquinha – Terra de Sorrisos”, https://www.youtube.com/watch?v=ti8qfBLuDIM, que, após o seu lançamento, já atingiu 100.000 visualizações.
Certos estamos que valorizando o nosso potencial endógeno e preservando o património histórico, cultural e artístico estamos em condições de rentabilizar os nossos produtos e serviços (exportação) e rentabilizar o nosso património (turismo e cultura).